Pois bem, o tratamento inicial desse problema é o exercício supervisionado. Assim recomenda o TASC II ( TransAtlantic Inter-Society Consensus).
Entretanto, a revascularização endovascular para corrigir este problema está sendo cada vez mais usada em decorrência de seus resultados benéficos imediatos.
A Dra. Sandra Spronk, PhD, do Laboratório Vascular do Hospital Ikazia (Rotterdam, Holanda), publicou estudo randomizado comparando sucesso clínico, capacidade funcional e qualidade de vida durante 12 meses de acompanhamento pós cirurgia de revascularização endovascular e exercício supervisionado em pacientes com claudicação intemitente. O trabalho foi assim desenvolvido:
- 151 pacientes consecutivos com sintomas de claudicação intermitente atendidos entre setembro de 2002 a setembro de 2005.
- Foram randomicamente divididos em dois grupos: 76 submetidos ao tratamento cirúrgico endovascular (angioplastia) e 75 ao exercício hospitalar supervisionado.
- Sucesso imediato foi verificado nos pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico endovascular.
- Após 6 e 12 meses os benefícios foram iguais em ambos os grupos.