O tratamento cirúrgico das varizes de membros inferiores está hoje solidamente alicerçado em fundamentos técnicos de comprovada eficiência. No Brasil a cirurgia de varizes alcançou o estado da arte, de tal forma que a cirurgia convencional continua sendo o padrão ouro no tratamento dessa enfermidade, junto com a escleroterapia para os casos competentemente selecionados.
No entanto, recursos de moderna tecnologia vem surgindo e sendo acrescentados ao armamentário terapêutico dos cirurgiões vasculares.Os catéteres com tecnologia laser (ENDOLASER) e os de RADIOFREQUÊNCIA estão entre essas novas armas que, em boas mãos e com indicação criteriosa, poderão trazer inestimável ajuda na abordagem da desagradável doença varicosa. Entretanto, ao contrário do que frequentemente está sendo divulgado, são recursos que não substituem ainda a cirurgia convencional. No estágio atual podem representar um recurso a mais em casos, repito, muito bem selecionados.
Além do mais, essas tecnologias apresentam também os seus riscos, não sendo portanto isentas de complicações. O conhecimento dessas complicações é de fundamental importância não só para nosso enriquecimento científico como também para o aprimoramento regoroso de nossas indicações.
Abaixo está relatado o caso de uma paciente, na Índia, de 55 anos que evoluiu com lesão neurológica resultando em “pé caído”, após cirurgia de varizes usando técnica de ablação com RADIOFREQUÊNCIA.
A rare cause of foot drop after radiofrequency ablation for varicose veins: Case report and review of the literature
R Shiva Kumar
Department of Neurology, Sree Chitra Tirunal Institute for Medical Sciences and Technology, Trivandrum - 695 001
India
domingo, outubro 30, 2011
quarta-feira, abril 20, 2011
Embolia pós escleroterapia com microespuma ecoguiada da veia Safena Magna
Venho insistindo ao longo do tempo e em várias ocasiões para os riscos da escleroterapia com espuma das veias safenas.
No XXV Encontro de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro apresentei a palestra Complicações das Escleroterapias com Espuma.
No XXV Encontro de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro apresentei a palestra Complicações das Escleroterapias com Espuma.
No Jornal Vascular Brasileiro, Volume 09, Número 04, de Dezembro de 2010, que recebi no início deste mês, lí um Relato de Caso intitulado EMBOLIA ATRIAL DE TROMBO DA VEIA SAFENA MAGNA APÓS ESCLEROTERAPIA COM MICRO ESPUMA ECO GUIADA, de autoria do colega Rubens Pierry Ferreira Lopes e coautores da Faculdade de Medicina do ABC em Santo André(SP). Leia na fonte o caso completo.
Trata-se de um procedimento realizado dentro de todos os cuidados e parâmetros preconizados pelo Consenso Europeu para esta técnica. Mesmo assim a evolução se deu com as mesmas características de uma tromboflebite da Safena Magna com trombo flutuando para a luz da Veia Femoral.
O inusitado do caso é que a embolia para o lado direito do coração se deu no momento em que a ultrassonografia Doppler (USD) de rotina estava sendo realizada, e a migração do trombo pôde ser acompanhada ao vivo e os procedimentos terapêuticos instalados de imediato com o paciente em Unidade de Terapia Intensiva e com um resultado final muito positivo.
O inusitado do caso é que a embolia para o lado direito do coração se deu no momento em que a ultrassonografia Doppler (USD) de rotina estava sendo realizada, e a migração do trombo pôde ser acompanhada ao vivo e os procedimentos terapêuticos instalados de imediato com o paciente em Unidade de Terapia Intensiva e com um resultado final muito positivo.
Um dos objetivos dos espaços oferecidos pelas revistas científicas para os relatos de casos é provocar reflexões.
Me pergunto: e se o evento embólico tivesse ocorrido longe do ambiente médico?
Podemos expor nossos pacientes em tratamento da doença varicosa dos membros inferiores a esse tipo de risco? Ou aos cada vez mais frequentes relatos de acidentes neurológicos cerebrais? Para o nível de benignidade da doença venosa podemos incrementar o rol dos danos colaterais para patamares tão dramáticos?
Me pergunto: e se o evento embólico tivesse ocorrido longe do ambiente médico?
Podemos expor nossos pacientes em tratamento da doença varicosa dos membros inferiores a esse tipo de risco? Ou aos cada vez mais frequentes relatos de acidentes neurológicos cerebrais? Para o nível de benignidade da doença venosa podemos incrementar o rol dos danos colaterais para patamares tão dramáticos?
Já sabemos consensualmente o poder dos esclerosantes no formato espuma.
Precisamos apenas cuidar para o uso que estamos fazendo deles. Trabalho com esses esclerosantes há três décadas mas continuo advogando que as técnicas cirúrgicas continuam sendo as mais apropriadas para os troncos safenos. Afinal de contas boa parte dos cirurgiões vasculares brasileiros já alcançaram o estado da arte no enfrentamento da doença varicosa.
Precisamos apenas cuidar para o uso que estamos fazendo deles. Trabalho com esses esclerosantes há três décadas mas continuo advogando que as técnicas cirúrgicas continuam sendo as mais apropriadas para os troncos safenos. Afinal de contas boa parte dos cirurgiões vasculares brasileiros já alcançaram o estado da arte no enfrentamento da doença varicosa.
As opções do endolaser e radiofrequência também estão encontrando indicações interessantes e sem os danos inaceitáveis para o território cardiopulmonar e cerebral.
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domingo, janeiro 30, 2011
XIX Fórum da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular
Prezado Colega,
A Diretoria da Regional Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular tem o prazer de convidá-lo para participar do XIX Fórum da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
Tema: Profilaxia da Trombose Venosa e da Síndrome Pós-Tombótica, a realizar-se em 17 de fevereiro de 2011, às 20:00 h no Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
Data: 17 de fevereiro de 2011 - Terça-Feira - Horário: 20:00h
LOCAL: Centro de Convenções do CBC
Rua Visconde de Silva, nº 52 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ
Programação Científica
Presidente SBACV: Guilherme Pitta
Vice-Presidente da SBACV e Coord. Do Fórum: Solange S.M. Evangelista
Presidente: Manuel Julio J. Cota Janeiro
Secretário Geral: Sergio Silveira Leal de Meirelles
Coord. Região Sudeste: Angela Maria Eugênio
Modulo I
Palestrante: Marcos Arêas Marques
b. Gravidez
Palestrante: Alda Candido Torres Bozza
Modulo II
Após episódio de trombose, qual o papel do uso de medicação ou de elastocompressão na profilaxia da:
A Diretoria da Regional Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular tem o prazer de convidá-lo para participar do XIX Fórum da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
Tema: Profilaxia da Trombose Venosa e da Síndrome Pós-Tombótica, a realizar-se em 17 de fevereiro de 2011, às 20:00 h no Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
Data: 17 de fevereiro de 2011 - Terça-Feira - Horário: 20:00h
LOCAL: Centro de Convenções do CBC
Rua Visconde de Silva, nº 52 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ
Programação Científica
Presidente SBACV: Guilherme Pitta
Vice-Presidente da SBACV e Coord. Do Fórum: Solange S.M. Evangelista
Presidente: Manuel Julio J. Cota Janeiro
Secretário Geral: Sergio Silveira Leal de Meirelles
Coord. Região Sudeste: Angela Maria Eugênio
Modulo I
- Qual a Indicação na profilaxia da TVP em:
Palestrante: Marcos Arêas Marques
b. Gravidez
Palestrante: Alda Candido Torres Bozza
Debatedores: Drs.: Carlos José Monteiro de Brito, José Amorim de Andrade e Maria de Lourdes Seibel.
Modulo II
Após episódio de trombose, qual o papel do uso de medicação ou de elastocompressão na profilaxia da:
- Recidiva de trombose venosa - Palestrante: Mario Bruno Lobo Neves
- Evolução da Síndrome pós-flebítica - Palestrante: Paulo Roberto Mattos da Silveira
Debatedores: Drs.: Carlos José Monteiro de Brito, José Amorim de Andrade e Maria de Lourdes Seibel.
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