domingo, outubro 06, 2013
Uso abusivo de stents cardíacos
Matéria publicada no site da Bloomberg cita o cardiologista Samuel DeMaio que, no intervalo de 8 meses, colocou 21 stents no paciente Bruce Peterson e, numa das intervenções, implantou cinco stents em uma única artéria. As conplicações que se seguiram levaram o paciente à morte.
A matéria relata também outros casos de uso abusivo ou fraudulento de stents coronarianos. Boa parte dos casos, segundo algumas instituições e especialistas ouvidos, os procedimentos foram desnecessários. Uma das fontes contactadas informa que os casos relatados são apenas a ponta do iceberg (“the tip of the iceberg”). É emblemático o caso do cardiologista Mehmood Patel que foi “preso no ano passado após 51 acusações de cobranças por colocação de stents desnecessários”. Este cidadão teria faturado mais de 16 milhões de dólares com este procedimento em 3 anos e está cumprindo pena de 10 anos em penitenciária federal americana. Outros casos gravíssimos e inimagináveis são referidos na matéria.
O Dr. Nortin Hadler, professor da Universidade de Carolina do Norte em Chapell Hill diz: “O stent pertence a um dos capítulos mais sombrios da medicina ocidental.(…) a indústria da cardiologia intervencionista tem um fluxo de caixa comnparável ao PIB de muitos países.”
Já o Dr. David Brown, cardiologista da Stony Brook University School of Medicine de Nova York, estima que dois de cada três stents implantados em pacientes estáveis “são desnecessários.”
Revela ainda a matéria que a Society for Cardiovascular Angiography and Interventions arrecadou 2.7 milhões de dólares em doações provenientes de empresas fabricantes de stents para divulgar os benefícios desses dispositivos no período de 2008 a 2011. A venda de stents dessas empresas na ocasião alcançava a cifra de 5,5 bilhões de dólares. As empresas citadas são Medtronic, Abooott, Boston Scientific e Cordis.
Que conclusões tirar de tudo isto? Até onde e quando a prática médica será ditada pela indústria que está focada apenas no lucro de seus acionistas? O que tem feito as instituições médicas para inibir esta prática que já contaminou muitas especialidades, inclusive a nossa? Até quando nossos congressos e eventos serão pautados, não pelo estudo e pesquisa das patologias e suas prevenções, mas pela garimpagem de procedimentos baseados no uso de dispositivos cada vez mais caros e, frequentemente, inúteis?
Leituras que sugiro:
Bloomberg
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa070829
http://archinte.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=1108733
sábado, fevereiro 02, 2013
Exercícios de “jump” e veias varicosas
Mas, se para a maioria o que mais incomoda é o aspecto estético, vamos
falar um pouco daquilo que nós não vemos: as alterações hemodinâmicas provocadas pelas veias varicosas. Ou seja, o que acontece com a circulação nas varizes?
Nas varizes, que são veias que se dilatam, essas válvulas não funcionam de forma adequada e, portanto, permitem o refluxo e o consequente aumento da pressão dentro das veias e, aos poucos, vai surgindo um ambiente de INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA.
E o que o JUMP tem a ver com essa questão?
”Jump” é uma palavra inglesa que significa pular, saltar. O impacto que ocorre quando tocamos o solo após o salto representa um trabalho a mais para as válvulas de nossas veias. A coluna de sangue no momento do impacto tende a forçar as válvulas para baixo, no sentido do refluxo. Numa sessão de exercícios, esportes ou outras atividades que envolvam “jumps”, esses impactos repetidos podem representar uma contribuição negativa para os portadores de varizes.
Dependendo do tipo de “solo” onde esses exercícios são realizados, esses impactos podem ser bastante amenizados. Por exemplo, o “jump” praticado em camas elásticas representa impacto mais suave do que o realizado em solo rígido.
De qualquer maneira, a conduta mais apropriada para os adeptos do jump é a prevenção. Sempre sugiro a utilização, durante a prática do jump, de meias elásticas apropriadas que tem por função dar um suporte externo que auxilia o fluxo venoso na medida em que comprimem o sistema venoso otimizando assim o funcionamento valvular.
As meias elásticas devem ser prescritas por profissional experiente. Adquiri-las de forma aleatória em lojas especializadas pode representar um risco na medida em que essas meias devem respeitar critérios de medida, tamanho, pressão, etc.
domingo, março 25, 2012
Escleroterapia com laser–porque não fazemos?
A reposta é muito simples e as razões são várias:
1. Porque a escleroterapia a LASER não funciona tão bem quanto a escleroterapia química, ou seja, aquela escleroterapia em que se utiliza a injeção de produtos esclerosantes.
2. Além de ser menos eficaz do que a escleroterapia química, o uso do laser torna o tratamento muito mais caro. É por esta razão que, atualmente, os tratamento com laser são “complementados” com a escleroterapia química.
3. Ao contrário do que se pensa, a aplicação do laser é dolorosa. A quantidade de disparos de laser, que são dolorosos, para atingir um conjunto de “vasos” é bem maior do que a quantidade de “picadas” na escleroterapia química para esse mesmo conjunto de vasos. Principalmente se for usado um esclerosante no formato de espuma. A espuma tem uma capacidade esclerosante mais intensa do que outros produtos e uma única injeção consegue atingir uma área maior.
Vejam a opinião dos dois mais conhecidos escleroterapeutas norteamericanos. Ambos são dermatologistas (nos Estados Unidos o tratamento das microvarizes raramente é efetuado por cirurgiões vasculares e angiologistas)
Dr. Robert Weiss:
O laser transcutâneo não é a terapia primária para as microvarizes dos membros inferiores. Isto é verdadeiro por várias razões:
- A absorção física da luz do laser, liberando uma dose ablativa de energia térmica para o vaso dificilmente ocorre sem danificar a pele.
- O grau de absorção da luz pela pele é altamente variada de paciente para paciente. De tal forma que, mesmo um especialista muito experiente, pode inadvertidamente provocar queimaduras dolorosas da pele que podem resultar em hiperpigmentação ou despigmentação permanente da pele.
- Para muitos pacientes, os disparos do laser são significativamente mais dolorosos do que as punções com as finíssimas agulhas 30g 1/2 usadas na escleroterapia.
- Muitas microvarizes estão associadas a veias “nutridoras” que precisam ser tratadas antes usando outras formas de tratamento.
Uma vez que a escleroterapia tem um custo benefício melhor do que o laser, quando devemos usar esta terapia? Obviamente, pacientes com fobia de agulha tolerarão melhor esta tecnologia mesmo sabendo que a dor é mais intensa do que na escleroterapia.
Quermos, portanto, deixar claro que não se trata de posição pessoal contra o laser ou contra qualquer outra forma de terapia das varizes e microvarizes.
Trata-se, sim, de uma decisão profissional: a escleroterapia faz tudo o que o laser faz e, por outro lado, o laser está ainda muito longe de fazer tudo o que a escleroterapia faz.
Obviamente, cabe a cada paciente decidir qual a forma de tratamento que mais lhe convém.
domingo, outubro 30, 2011
Cirurgia de varizes com radiofrequência: caso raro de lesão nerológica
No entanto, recursos de moderna tecnologia vem surgindo e sendo acrescentados ao armamentário terapêutico dos cirurgiões vasculares.Os catéteres com tecnologia laser (ENDOLASER) e os de RADIOFREQUÊNCIA estão entre essas novas armas que, em boas mãos e com indicação criteriosa, poderão trazer inestimável ajuda na abordagem da desagradável doença varicosa. Entretanto, ao contrário do que frequentemente está sendo divulgado, são recursos que não substituem ainda a cirurgia convencional. No estágio atual podem representar um recurso a mais em casos, repito, muito bem selecionados.
Além do mais, essas tecnologias apresentam também os seus riscos, não sendo portanto isentas de complicações. O conhecimento dessas complicações é de fundamental importância não só para nosso enriquecimento científico como também para o aprimoramento regoroso de nossas indicações.
Abaixo está relatado o caso de uma paciente, na Índia, de 55 anos que evoluiu com lesão neurológica resultando em “pé caído”, após cirurgia de varizes usando técnica de ablação com RADIOFREQUÊNCIA.
A rare cause of foot drop after radiofrequency ablation for varicose veins: Case report and review of the literature
R Shiva Kumar
Department of Neurology, Sree Chitra Tirunal Institute for Medical Sciences and Technology, Trivandrum - 695 001
India
quarta-feira, abril 20, 2011
Embolia pós escleroterapia com microespuma ecoguiada da veia Safena Magna
No XXV Encontro de Angiologia e de Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro apresentei a palestra Complicações das Escleroterapias com Espuma.
O inusitado do caso é que a embolia para o lado direito do coração se deu no momento em que a ultrassonografia Doppler (USD) de rotina estava sendo realizada, e a migração do trombo pôde ser acompanhada ao vivo e os procedimentos terapêuticos instalados de imediato com o paciente em Unidade de Terapia Intensiva e com um resultado final muito positivo.
Me pergunto: e se o evento embólico tivesse ocorrido longe do ambiente médico?
Podemos expor nossos pacientes em tratamento da doença varicosa dos membros inferiores a esse tipo de risco? Ou aos cada vez mais frequentes relatos de acidentes neurológicos cerebrais? Para o nível de benignidade da doença venosa podemos incrementar o rol dos danos colaterais para patamares tão dramáticos?
Precisamos apenas cuidar para o uso que estamos fazendo deles. Trabalho com esses esclerosantes há três décadas mas continuo advogando que as técnicas cirúrgicas continuam sendo as mais apropriadas para os troncos safenos. Afinal de contas boa parte dos cirurgiões vasculares brasileiros já alcançaram o estado da arte no enfrentamento da doença varicosa.
domingo, janeiro 30, 2011
XIX Fórum da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular
A Diretoria da Regional Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular tem o prazer de convidá-lo para participar do XIX Fórum da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
Tema: Profilaxia da Trombose Venosa e da Síndrome Pós-Tombótica, a realizar-se em 17 de fevereiro de 2011, às 20:00 h no Colégio Brasileiro de Cirurgiões.
Data: 17 de fevereiro de 2011 - Terça-Feira - Horário: 20:00h
LOCAL: Centro de Convenções do CBC
Rua Visconde de Silva, nº 52 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ
Programação Científica
Presidente SBACV: Guilherme Pitta
Vice-Presidente da SBACV e Coord. Do Fórum: Solange S.M. Evangelista
Presidente: Manuel Julio J. Cota Janeiro
Secretário Geral: Sergio Silveira Leal de Meirelles
Coord. Região Sudeste: Angela Maria Eugênio
Modulo I
- Qual a Indicação na profilaxia da TVP em:
Palestrante: Marcos Arêas Marques
b. Gravidez
Palestrante: Alda Candido Torres Bozza
Modulo II
Após episódio de trombose, qual o papel do uso de medicação ou de elastocompressão na profilaxia da:
- Recidiva de trombose venosa - Palestrante: Mario Bruno Lobo Neves
- Evolução da Síndrome pós-flebítica - Palestrante: Paulo Roberto Mattos da Silveira
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Stent em carótidas: aumentam as evidências de maus resultados
Na medida em que se avolumam as publicações dando conta dos maus resultados de procedimentos endovasculares no território carotídeo quando comparados aos procedimentos cirúrgicos ( endarterectomia), aumenta a preocupação e a reserva dos cirurgiões vasculares com os implantes de stents.
Veja a matéria abaixo ou leia diretamente na fonte: Medscape Medical News
Stenting Less Safe Than Surgery for Carotid Artery Stenoses; Procedure Associated With Vascular Dementia
Alice Goodman is a freelance medical writer in Bearsville, New York
November 25, 2009 (New York, New York) — Mounting evidence suggests that carotid artery stenting is much less safe than carotid endarterectomy in patients with symptomatic and asymptomatic carotid artery stenosis. Stroke and death rates were much higher in patients who received carotid artery stents compared with those treated by endarterectomy in the large randomized International Carotid Stenting Study (ICSS).
An analysis of the ICSS findings was presented here at the 36th Annual VEITH Symposium. In addition, a previously unreported smaller study supporting these findings in a subgroup of asymptomatic patients was also presented to conference attendees.
A substudy of ICSS included 5 centers with 108 patients randomly assigned to carotid artery stent and 92 patients randomly assigned to endarterectomy. Magnetic resonance imaging (MRI) scans were performed preprocedure, immediately postprocedure, and again 30 days later.
Frans L. Moll, MD, professor and head of the Department of Vascular Surgery at the University Medical Center in Utrecht in The Netherlands, reported that early postoperative MRI brain scans showed evidence of new ischemia in 50 patients in the carotid artery stent group (46.3%) versus 13 patients in the endarterectomy group (14.1%; odds ratio [OR], 5.24; P < .001).
On the 30-day scans, which were performed with diffusion-weighted imaging, there were 28 abnormalities in the stent group (32.2%) vs 6 abnormalities in the endarterectomy group (7.9%; OR, 5.54; P < .001).
"These spots in the brain may lead to vascular dementia. Similar evidence of new ischemia in the brain following carotid artery stenting in symptomatic patients is being picked up by investigators in other parts of the world," Dr. Moll stated.
"ICSS confirms that for the moment, outcomes with surgery are more reliable in symptomatic patients in terms of safety. Surgery removes plaque, but stents 'push the plaque behind the wallpaper,' and the plaque continues to exert damage. Perhaps this could change if better, safer stents are developed," said Dr. Moll.
The main downside of stenting, according to Dr. Moll, is impaired cognition and the development of vascular dementia.
Agreeing with the conclusions of Dr. Moll's study, Laura Capoccia, MD, from Sapienza University of Rome, Italy, said, "We may be causing vascular dementia in patients treated with carotid artery stenting."
Smaller Study in Symptomatic Patients
Dr. Capoccia presented a small study of 23 asymptomatic patients who underwent carotid stenting. These patients had carotid stenosis greater than 70% in the absence of symptoms. Dr. Capoccia and coinvestigators found a 21% incidence of new cerebral ischemia on diffusion-weighted imaging after stenting.
"These patients had no evidence of ischemia before the procedure on MRI," she said.
Further, in patients with new lesions, performance on the Mini-Mental Status Exam had deteriorated at 6 months and remained at the same lower level at 12 months.
In addition, 2 biomarkers of brain damage, S100-beta protein and neuron-specific enolase, were elevated only in the patients with new lesions.
"Up to 50% of symptomatic patients treated with stents may have new silent ischemic lesions detected by MRI. We need to include microembolization rate and potential vascular dementia with cognitive impairment as clinical trial endpoints, along with stroke rate. At present, no stent can prevent microembolization. This is why stenting is losing the battle to endarterectomy," Dr. Capoccia stated.
ICSS Safety Data
ICSS, the data from which were presented previously at the European Society of Cardiology, was a large multinational study that enrolled 1713 patients older than age 40 years and had symptomatic carotid stenosis (>50% narrowing).
"Mean age was 70 years, and we had no upper age limit," Dr. Moll said.
Patients were randomly assigned to either carotid artery stenting or carotid endarterectomy. Several different stents were used by investigators, and protection devices (filters, baskets) were used at the discretion of the treating physician.
For the primary composite endpoint of stroke, death, or periprocedural myocardial infarction at 120 days, the hazard ratio of 1.73 favored endarterectomy; 72 patients in the stenting group experienced one of these events vs 43 in the endarterectomy group (P = .004). The difference favoring surgery was even more striking for stroke: 65 (8%) for stenting vs 34 (4%) for endarterectomy.
"There were twice as many strokes with stenting. This is a strong finding. Once we knew these results, many clinics stopped doing stenting in symptomatic patients," Dr. Moll said.
A subgroup analysis of the carotid artery stent arm in ICSS, not previously presented, has financial implications. The investigators found no difference in outcomes in the stenting group, whether or not protective devices, such as filters or baskets, were used.
"The protective device industry accounts for about $100 million of expenditures for stenting. The subgroup analysis of this well-designed randomized controlled clinical trial suggests that use of filters and protective devices is questionable," Dr. Moll said.
Dr. Moll and Dr. Capoccia have disclosed no relevant financial relationships.
36th Annual VEITH Symposium. Presented November 21, 2009.
segunda-feira, novembro 09, 2009
Efeitos colaterais em escleroterapia com espuma da Safena Magna e Parva
Na medida do possível disponibilizarei neste blog publicações concernentes ao tema.
Abaixo um resumo de um controle prospectivo multicêntrico publicado em 01 de junho de 2009 na revista PHLEBOLOGY, envolvendo 1025 pacientes de 20 clínicas de flebologia na França.
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Side-effects and complications of foam sclerotherapy of the great and small saphenous veins: a controlled multicentre prospective study including 1025 patients
J-L Gillet * , J M Guedes , J-J Guex , C Hamel-Desnos , M Schadeck **, M Lauseker and F A Allaert
* 51 bis Avenue Professeur Tixier, 38300 Bourgoin-Jallieu, France; 31 rue Amiral Gourbeyre, 63200 Riom, France; 32 boulevard Dubouchage, 06000 Nice, France; 18 rue des Rocquemonts, 14050 Caen, France; ** 5 rue Michel Charles, 75012 Paris, France; 7 B rue de l’Hopital, 67600 Selestat, France; Chaire d’Evaluation Médicale Ceren ESC & Cenbiotech/dim CHU du Bocage, 21000 Dijon, France
Correspondence: J-L Gillet MD, Vascular Medicine – Phlebology, 51 bis Avenue Professeur Tixier, 38300 Bourgoin-Jallieu, France. Email: gilletjeanluc@aol.com
Objectives: Increasing interest in foam sclerotherapy (FS) for saphenous insufficiency has highlighted the need to study the side-effects and complications of this treatment. The aim of this study is to better assess their nature and incidence.
Methods: A multicentre, prospective and controlled study was carried out in which patients treated with FS for great (GSV) and small saphenous veins (SSV) trunk incompetence were included. Immediate untoward events were reported. Duplex ultrasound (DUS) examination was carried out to assess all patients between the eighth and 30th day. In addition, 20% of patients were called by an external auditor.
Results: In total, 818 GSV and 207 SSV were treated in 1025 patients in 20 phlebology clinics. Ninety-nine percent of patients were controlled with DUS and non-duplex-checked patients were all called. The saphenous trunk was occluded in 90.3% of patients. Twenty-seven (2.6%) side-effects were reported: migraine (n = 8, 4 with visual disturbance); visual disturbance alone (n = 7); chest pressure alone (n = 7); and chest pressure associated with visual disturbance (n = 5). Eleven thrombo-embolic events occurred: 10 deep vein thrombosis (DVT) but only five in symptomatic patients, and one pulmonary embolism that occurred 19 days following the FS without DVT identified by DUS. One transient ischaemic stroke, with complete clinical recovery in 30 minutes, and one septicaemia with satisfactory outcome were reported as well.
Conclusion: This study demonstrates in a large sample of patients a low rate of adverse reactions after FS of great and small saphenous trunks. However, but the eventuality of exceptional but more serious complications has to be taken into account in the management of patients. A multicentre study like this one takes into account different practices and reports all possible complications, thus demonstrating the need for a common validated protocol.
domingo, julho 12, 2009
CIRURGIA VASCULAR - IV CONGRESSO MÉDICO DA UNIMED

Alguns temas, tais como a profilaxia das complicações vasculares e neurológicas que levam à amputação em pacientes diábeticos, sinalizam muito positivamente a preocupação, até então perseguida apenas pelos serviços de saúde pública, com o atendimento preventivo. A UNIMED está mudando o paradigma da saúde suplementar que até então era focado exclusivamente nos procedimentos terapêuticos e relegava à prevenção um espaço insignificante.
Transcrevo abaixo a grade do que foi apresentado e discutido neste módulo que foi organizado pela regional da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.
08:30 - Carótidas e Troncos Supra-Aórticos
Presidente: Antônio Luiz de Medina
Moderador: Carlos José de Brito
Secretária: Vivian Marino
Indicações Atuais da Intervenção Carotídea
08:35 – Bernardo Liberato
08:45 – Arno Von Ristow
08:55 – Ping-Pong com Moderador
Tratamento Endovascular das Estenoses das Artérias Subclávias e Vertebrais: Quando Fazê-lo?
09:15 – Palestrante: Adalberto Pereira de Araújo
09:25 – Debatedor:
Mauricio Ricardo Nobre Machado Zaniolo
Justificativa de Screening de Carótidas na População com DAOP
09:30 – Palestrante:
Carlos Eduardo Virgini
09:40 – Debatedor: Marcos Areas Marques
Porque os cardiologistas intervencionistas não devem realizar angioplastias dos troncos supra-aórticos e como detê-los?
09:45 – Palestrante: José Luis Nascimento Silva
09:55 – Debatedor: Roberto Young Junior
10:00 - Discussão
10:45 – Pé Diabético
Presidente: Paulo Roberto Mattos da Silveira
Moderador: Rossi Murilo
Secretário: Pedro Jasbik
Antibioticoterapia atual no pé diabético. Como iniciá-la e mantê-la
10:50 – Palestrante: Celso Ferreira Ramos Filho
11:00 – Debatedor: Raimundo Senra Barros
O projeto do pólo do pé diabético se mostrou uma ferramenta eficaz para reduzir a legião de amputados?
11:05 – Palestrante: Cláudia Ramos Marques da Rocha
11:15 – Debatedor: José Amorim de Andrade
A adoção de um programa específico de profilaxia do pé diabético pela medicina suplementar pode promover uma efetiva redução de custos?
11:20 – Palestrante: Paulo Marcio Canongia
11:30 – Debatedora: Valéria Carvalho Rocha Azevedo – UNIMED
Diretrizes atuais da SBACV sobre pé diabético
11:35 – Palestrante: Jackson Silveira Caiafa
11:45 – Debatedor: Cristiane Ferreira Araújo
Problemas cruciais para a profilaxia do pé diabético na visão do endocrinologista. O custo dos medicamentos é um fator de inviabilização?
11:50 – Palestrante: Ivan Ferraz
12:00 – Debatedora: Roberta Azevedo Coelho
12:05 – Discussão
14:30 – Doença Venosa Crônica
Presidente: Eimar Delly de Araújo
Moderador: Ivanésio Merlo
Secretário: Bruno Barone
Técnicas atuais da ablação das veias safenas: Termo-ablação x Flebo-extração
14:35 – Palestrante Termo – ablação:
Luiz Alexandre Essinger
14:45 – Palestrante Flebo-extração:
Sergio Silveira Leal de Meirelles
14:55 – Ping-Pong com o moderador
Uso atual e perspectivas das heparinas orais
15:10 – Palestrante: Márcia Maria Ribeiro Alves
15:20 – Debatedora: Carolina Leite
TVP íleo-femoral. A abordagem invasiva é justificável
15:25 – Palestrante: Carlos Clementino dos Santos Peixoto
15:35 – Debatedora: Cristina Riguetti Pinto
Embolectomia Pulmonar Percutânea
15:40 – Palestrante: Marcelo Ferreira
15:50 – Debatedor: Rubens Giambroni
O Eco - Doppler é obrigatório para a indicação e Planejamento da Cirurgia de varizes?
15:55 – Palestrante: Maria de Lourdes Seibel
16:05 – Debatedora: Carmem Lucia Lascasas Porto
16:10 – Discussão
16:45 – Doença Arterial Obstrutiva Periférica
Presidente: João Florêncio Palmeira
Moderador: Marcio Arruda Portilho
Secretário: Felipe Borges Fagundes
Diagnóstico e abordagem clínica da claudicação intermitente
16:50 – Palestrante: Mario Bruno Lobo Neves
17:00 – Debatedor: Renato Maranhão de Albuquerque
Terapia endovascular – a primeira escolha na intervenção do território aorto-ilíaco
17:05 – Palestrante: Felipe Francescutti Murad
17:15 – Debatedor: Fabio de Almeida Leal
Impacto na sobrevida e no risco cirúrgico do paciente portador de DAOP
17:20 – Palestrante: Luiz Antônio de Almeida Campos
17:30 – Debatedora: Alda Candido Torres Bozza
Tratamento endovascular do território femoro-poplíteo: TASC x Prática clínica
17:35 – Antônio Vieira de Melo
17:45 – Debatedor: Adilson Toro Feitosa
Revascularização do território infra-patelar: estado da arte
17:50 – Palestrante: Julio César Peclat de Oliveira
18:00 – Debatedor: Bernardo Massieri
18:05 – Discussão
domingo, março 15, 2009
Doença arterial das pernas e exercício
Pois bem, o tratamento inicial desse problema é o exercício supervisionado. Assim recomenda o TASC II ( TransAtlantic Inter-Society Consensus).
Entretanto, a revascularização endovascular para corrigir este problema está sendo cada vez mais usada em decorrência de seus resultados benéficos imediatos.
A Dra. Sandra Spronk, PhD, do Laboratório Vascular do Hospital Ikazia (Rotterdam, Holanda), publicou estudo randomizado comparando sucesso clínico, capacidade funcional e qualidade de vida durante 12 meses de acompanhamento pós cirurgia de revascularização endovascular e exercício supervisionado em pacientes com claudicação intemitente. O trabalho foi assim desenvolvido:
- 151 pacientes consecutivos com sintomas de claudicação intermitente atendidos entre setembro de 2002 a setembro de 2005.
- Foram randomicamente divididos em dois grupos: 76 submetidos ao tratamento cirúrgico endovascular (angioplastia) e 75 ao exercício hospitalar supervisionado.
- Sucesso imediato foi verificado nos pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico endovascular.
- Após 6 e 12 meses os benefícios foram iguais em ambos os grupos.
sexta-feira, novembro 28, 2008
496ª Reunião Científica da SBACV-RJ
Serviço: Angiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto – HUPE
Autores:
Drs.: Marília Brandão Panico, Márcia Maria Ribeiro Alves, Carmen Lucia
Lascasas Porto, Juliana Miranda, Gabriela Volponi, Ranieri Parrilli.
Debatedores:. Drs.: Alda Candido Torres Bozza, Antonio Carlos D.G. Mayall e Marcos Arêas Marques.
Dra. Juliana Miranda, do Serviço de Angiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto - relatora do Tema I
Tema II: “Tratamento endovascular da estenose arterial pós-transplante renal no HUCFF/UFRJ”
Serviço: Cirurgia Vascular Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ.
Autores: Drs. Steffan Rafael Belhan,
Silva Luís Felipe, Fernandes André Luiz, Marinho Ana Cristina de
Oliveira, Fonseca José Luiz Telles, Farjoun Luciana Moura, Luccio
Giovanni Menichelli, Duarte Pedro Vaz, Vieira Breno Fonseca, Amorim
Júlio Diniz, Faria Fernando Thomaz, Filippo Márcio Gomes.
Debatedores:. Drs.: Fabio Cypreste, Felipe Murad e Sergio S. Leal de Meirelles.
Dr. Júlio Diniz Amorim, do Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital do Fundão - relator do Tema III
Tema III: “Autotransplante renal para tratamento de hipertensão renovascular associada a arterite de Takayasu”
Serviço: Cirurgia Vascular Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ.
Autores: Drs. Amorim Júlio Diniz, Silva Luís Felipe, Fernandes André Luiz, Marinho Ana Cristina de Oliveira, Fonseca José Luiz Telles, Farjoun Luciana Moura, Luccio Giovanni Menichelli, Vieira Breno Fonseca, Steffan Rafael Belhan, Faria Fernando Thomaz, Filippo Márcio Gomes.
Debatedores:. Drs.: Carlos Peixoto, Helen Cristian Pessoni e Hermógenes Petean Filho.
terça-feira, agosto 19, 2008
Tabagismo e Clopidogrel
The Association of Cigarette Smoking With Enhanced Platelet Inhibition by Clopidogrel
O uso do Clopidogrel em nossos pacientes portadores de patologias arteriais e especialmente naqueles que foram submetidos a procedimentos de revascularização - endovascular ou aberta - parece ter os seus efeitos alterados pela manutenção do tabagismo. É o que parece nos mostrar o estudo acima.quarta-feira, maio 28, 2008
Diabetes mellitus: uso de ácido acetilsalicílico (AAS)
Faz parte de nosso rotina clínica a prescrição do AAS enquanto antiagregante plaquetário. O conteúdo da Diretriz abaixo é muito relevante e pertinente. Transcrevi do site www.projetodiretrizes.org.br
Revista da Associação Médica Brasileira
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.51 no.4 São Paulo July./Aug. 2005
Diabetes mellitus: uso de ácido acetilsalicílico (AAS)
Josivan Gomes de Lima; Lucina Teixeira de Góis; Lúcia Helena Coelho NóbregaSociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
Graus de recomendação e força de evidência
A: Estudos experimentais e observacionais de melhor consistência.
B: Estudos experimentais e observacionais de menor consistência.
C: Relatos de casos (estudos não controlados).
D: Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisiológicos ou modelos animais.
Objetivos
Caracterizar o uso do ácido acetilsalicílico (AAS) na prevenção primária de eventos cardiovasculares em pacientes diabéticos; caracterizar o uso do AAS na prevenção secundária de eventos cardiovasculares em pacientes diabéticos; sistematizar, sob o ponto de vista de aplicação prática, a
utilidade do AAS no manuseio do risco cardiovascular do paciente com diabetes mellitus.
Conflito de interesse
Nenhum conflito de interesse declarado.
Introdução
Diabetes mellitus é associado com grande aumento da prevalência de doença arterial coronariana. As complicações cardiocirculatórias representam a maior causa de morbidade e mortalidade nestes pacientes, sendo o risco de mortalidade por doença cardiovascular três vezes maior em homens
diabéticos sem outros fatores de risco1(B).
Plaquetas de homens e mulheres com diabetes são freqüentemente hipersensíveis in vitro a agentes agregantes plaquetários2(D). Com a lesão endotelial, causada principalmente pelo mau controle
glicêmico e dislipidemia, existem alterações na coagulação do diabético como aumento dos fatores VII e VIII, Von Willebrand, fibrinogênio, PAI-1, maior agregação e adesividade plaquetária. O AAS inibe
irreversivelmente a via da cicloxigenase do metabolismo do ácido aracdônico, bloqueando a síntese do tromboxane, resultando na inibição da agregação plaquetária. Em altas doses (>325 mg/dia), o AAS pode apresentar um efeito paradoxal, porque ele também inibe a síntese da
prostaciclina nas células endoteliais e plaquetas, que pode favorecer a formação de trombos. Isto é importante para pacientes diabéticos, porque os níveis de prostaciclina são reduzidos.
Meta-análises, prévias, de estudos randomizados têm mostrado que a terapia antiplaquetária previne sérios eventos vasculares, oclusão arterial e tromboembolismo venoso3(A).
Um paciente diabético que nunca teve eventos cardiovasculares se beneficia com o uso de aas (prevenção primária)?
Diabetes mellitus está associado com o risco de doença coronariana fatal, que é tão alto quanto o risco de pacientes infartados sem diabetes4(B). Ainda não há um estudo sistemático que demonstre se a terapia profilática do AAS reduz o risco de evento coronariano em pacientes com diabetes. No Physicians Health Study, AAS reduziu o risco de IAM em pacientes com diabetes (RR=0,39) durante cinco anos de seguimento e nenhuma interação com o tratamento do diabetes foi notada5(A).
No Early Treatment Diabetic Retinopathy Study, um estudo randomizado envolvendo 3.711 pacientes, com diabetes e retinopatia, o infarto do miocárdio tendeu a ser menos freqüente em sujeitos que usaram 650 mg de AAS por dia quando comparados aos que receberam placebo6(A). AAS não ofereceu nenhum efeito na progressão da doença ocular6(A). Nesse estudo, 48% dos pacientes tinham apresentado algum evento cardiovascular, sendo considerado então um estudo misto de prevenção primária e secundária.
O Primary Prevention Project avaliou o uso de AAS 100 mg ao dia em indivíduos com hipertensão, hipercolesterolemia, diabetes e história familiar de IAM prematuro, demonstrando uma significativa freqüência menor de morte e eventos cardiovasculares nos pacientes não diabéticos. No subgrupo dos diabéticos, não houve melhora7(A).
O HOT (Hypertension Optimal Treatment) avaliou pacientes de prevenção primária, porém de alto risco para evento cardiovascular. O uso do AAS (75 mg/dia) resultou em redução de eventos cardiovasculares e em infarto do miocárdio em cerca de 15% a 36%, respectivamente8(A).
Com base em todos esses estudos, recomenda-se o uso de AAS como estratégia de prevenção primária em pacientes diabéticos classificados como tendo alto risco para evento cardiovascular, ou seja, aqueles que apresentam história familiar de doença arterial coronariana, tabagismo, hipertensão, peso maior que 120% do ideal, albuminúria e/ou colesterol total maior que 200 mg/dl.
Qual é o benefício que o uso do AAS pode trazer para um paciente diabético
que já apresentou algum evento cardiovascular (prevenção secundária)?
Duas grandes meta-análises de estudos de prevenção secundária têm concluído que o AAS protege os pacientes com alto risco de eventos, entre eles diabéticos3,9(A). Uma dessas meta-análises avaliou mais de 287 estudos de prevenção secundária envolvendo 212.000 pacientes com doença vascular aguda ou outras condições que aumentam o risco de oclusão vascular3(A). Embora a incidência de eventos cardiovasculares seja maior em pacientes com diabetes mellitus, o benefício da terapia antiplaquetária em diabéticos e não diabéticos foi comparável: 42 eventos vasculares foram prevenidos para cada 1.000 pacientes diabéticos e 35 eventos para cada 1.000 não diabéticos. Há
uma tendência a uma maior proteção com doses entre 75 e 162 mg/dia9(A).
Qual é a menor dose eficaz de AAS?
Em estudos de prevenção primária, a dose de AAS usada variou de 75 a 500 mg uma vez ao dia. Não há estudo de prevenção primária que compare várias doses diferentes. Dose baixa de AAS como 100 a 75 mg ao dia tem sido sugerida como mais efetiva que altas doses, pois inibe menos a prostaciclina e causa menos toxicidade gastrointestinal3(A). Estudos totalizando 3.570 pacientes em uso de AAS compararam doses menores que 75mg/dia ou maiores que 75mg/dia; não houve diferença significante entre os diversos regimes3(A). Contudo, doses menores que 75 mg/dia não são disponíveis comercialmente, sendo pouco utilizadas.
É seguro tomar AAS?
O maior risco da terapia com AAS é a lesão da mucosa gástrica e hemorragia digestiva alta. O AAS aumenta o risco relativo de sangramento gastrointestinal. As apresentações entéricas não parecem
diminuir esse risco10(A). É importante reconhecer que não há um aumento no risco de sangramento retiniano e vítreo em terapia com AAS6(A). Devemos lembrar que pacientes com alergia ao AAS, com tendência a sangramentos, em terapia anticoagulante, com sangramento gastrointestinal recente e/ou com doença hepática ativa não são bons candidatos para o uso do AAS. Além disso, pacientes com menos de 21 anos têm risco maior para síndrome de Reye11(C).
Referências
1. Stamler J, Vaccaro O, Neaton JD, Wentworth D. Diabetes, other risk factors, and 12-yr cardiovascular mortality for men screened in the Multiple Risk Factor Intervention Trial. Diabetes Care 1993; 16:434-44.
2. Colwell JA, American Diabetes Association. Aspirin therapy in diabetes. Diabetes Care 2004; 27 (Suppl 1):S72-3.
3. Antithrombotic Trialists' Collaboration. Collaborative meta-analysis of randomized trials of antiplatelet therapy for prevention of death, myocardial infarction, and stroke in high risk patients. BMJ 2002; 324:71-86.
4. Haffner SM, Lehto S, Ronnemaa T, Pyorala K, Laakso M. Mortality from coronary heart disease in subjects with type 2 diabetes and in nondiabetic subjects with and without prior myocardial infarction. N Engl J Med 1998; 339:229-34.
5. Physician's health study: aspirin and primary prevention of coronary heart disease. N Engl J Med 1989; 321:1825-8.
6. ETDRS Investigators. Aspirin effects on mortality and morbidity in patients with diabetes mellitus. Early treatment diabetic retinopathy study report 14. JAMA 1992; 268:1292-300.
7. Sacco M, Pellegrini F, Roncaglioni MC, Avanzini F, Tognoni G, Nicolucci A, et al. Primary prevention of cardiovascular events with low-dose aspirin and vitamin E in type 2 diabetic patients: results of
the Primary Prevention Project (PPP) trial. Diabetes Care 2003; 26:3264-72.
8. Hansson L, Zanchetti A, Carruthers SG, Dahlof B, Elmfeldt D, Julius S, et al. Effects of intensive blood-pressure lowering and low-dose aspirin in patients with hypertension: principal results of the Hypertension Optimal Treatment (HOT) randomised trial. HOT Study Group. Lancet 1998; 351:1755-62.
9. Collaborative overview of randomized trials of antiplatelet therapy-I: Prevention of death, myocardial infarction, and stroke by prolonged antiplatelet therapy in various categories of patients. Antiplatelet trialists' collaboration. BMJ 1994; 308:81-106.
10. Garcia Rodriguez LA, Hernandez-Diaz S, de Abajo FJ. Association between aspirin and upper gastrointestinal complications: systematic review of epidemiologic studies. Br J Clin Pharmacol 2001; 52:563-71.
11. Thabet F, Durand P, Chevret L, Fabre M, Debray D, Brivet M, et al. Severe Reye syndrome: report of 14 cases managed in a pediatric intensive care unit over 11 years. Arch Pediatr 2002; 9:581-6.
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Implante de Cateter de longa permanência
O
A
A
Procedimento | CBHPM | AMB 92 | AMB 90 |
| 3.09.09.07-4 | 15.01.007-4 e 39.03.016-4 | 15.01.007-4 e 15.02.013-4 |
| 3.09.09.08-2 | 39.03.016-4 | |
| 3.09.09.10-4 | | |
| 3.09.09.11-2 | | |
| 3.09.13.06-3 | 39.03.016-4 | 39.03.009-1 |
| 3.09.13.09-8 | 39.03.001-6 | 39.03.001-6 |
| 4.08.11.02-6 | 32.11.002-2 | 32.11.002-2 |
Flebografia | 4.08.12.09-0 | | 32.12.005-2 |
| 4.08.13.23-1 | 39.03.016-4 | |
| | | 56.04.035-0 |
1.
2. A
3. (*) – A Flebografia